Ao descobrir a comunicação nos primórdios da civilização,
descobrimos também a possibilidade de enviar mensagens
não verdadeiras. A mentira teve um papel preponderante
para a sobrevivência e a evolução do homem.
Até mesmo as leis reconhecem que os indivíduos têm o
direito de mentir para defender-se. Como é de conhecimento
de todos, não se pode produzir provas contra si mesmo.
Só quem viveu a história tem certeza dos fatos para saber o
que é a verdade, o que é mentira, e o porquê das alterações
ao transmiti-los. Quais seriam os interesses para que fossem
alterados? Será que realmente foram alterados, ou será que
essa sugestão também tem algum propósito?
A mentira tem, também, exatamente essa função: confundir.
Significa inventar uma verdade que não existe. Não relatar
uma verdade como ela é. A mentira começa com a pessoa,
enquanto a verdade é anterior a ela. Quando nós mentimos,
criamos uma realidade que não se baseia em nenhum outro
fato, a não ser nossa própria criatividade.
Os políticos que mentem sobre as suas experiências e
qualificações, sempre são desmascarados pela inconsistência
de suas propostas ou pela incapacidade de atender às
expectativas que criaram.
Nossa indignação diante das mentiras que transformam a
experiência de viver em Búzios numa grande frustração por
não conseguirmos desfrutar dos direitos fundamentais de
cidadãos e contribuintes, é que nos leva a escrever artigos
para serem publicados.
Este é o desafio que nos faz relatar nossa opinião para
reflexão dos leitores. Indagar, alertar e cobrar as soluções
para problemas elementares que afetam a vida de todos os
habitantes da cidade.
Enquanto tiver perguntas e não houver respostas, continuarei
a escrever e a expressar minha opinião, livre de qualquer
interesse ou motivação de ordem política, financeira ou de
promoção pessoal.
José Carlos Alcântara
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